Pessoal de condomínio: empregado ou não

Para o funcionamento de um condomínio é necessário o envolvimento de pessoas físicas e jurídicas nos serviços por ele demandados. A estrutura mínima para o funcionamento de um condomínio requer um síndico, empregados e fornecedores de bens e serviços, e estes podem ser pessoas físicas ou jurídicas.

Não é salutar à boa administração nem é econômico manter a alta rotatividade de empregados. Admissões e demissões causam transtornos aos condôminos, além do alto custo financeiro com rescisões, contratações e treinamento de novos empregados. Alia-se a esses transtornos a insegurança. Empregado novo na portaria não conhece os condôminos e, muitas vezes, acaba deixando estranhos entrarem no edifício, ora por motivo de condôminos se negarem a se identificar ao porteiro, ora por receio do empregado em abordar alguém que se passa por condômino.

A continuidade do trabalhador no emprego está relacionada a diversos fatores: contratações bem feitas, pagamento de salários superiores aos de mercado e bom ambiente de trabalho.

Manter o bom ambiente no trabalho, às vezes, não é fácil. Os condôminos tendem a dar ordens aos empregados do condomínio e a solicitar-lhes os serviços que cada um acha ser necessário. Quando isso ocorre, o empregado pode ficar sem saber como agir, pois cada condômino se coloca na condição de empregador. Entretanto, somente o síndico, ou quem o represente legalmente na sua ausência, poderá admitir e demitir, fiscalizar, dar ordens, bem como aplicar advertência ou suspensão disciplinar caso a falta cometida o exija. A atribuição de organizar, fiscalizar e conduzir o trabalho dos empregados poderá ser repassada diretamente ao zelador, se o condomínio possuir funcionário que exerça tal função. Caso os condôminos tenham queixas dos empregados ou queiram dar sugestões quanto à dinâmica do trabalho executado pelos mesmos, deverão dirigir-se diretamente ao síndico.


Este é o décimo nono capítulo do livro “Condomínio: normas, gestão e convívio”. Escrito por Osvaldo Alves de Lima, fundador e diretor da Sibrax, o livro aborda diversos aspectos da vivência e administração de condomínios, como despesas, investimentos, prestação de contas, entre outros.

Continue acompanhando. Ele será disponibilizado na íntegra em breve, em versão digital, para os clientes da Sibrax que utilizam o Administrador de Condomínio. Aguarde!

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