A evolução tecnológica, a partir dos anos 90, foi galopante. Não faz tanto tempo que os lançamentos contábeis eram datilografados com uma fita de máquina de escrever especial, na cor azul, em fichas chamadas de “tríplices”. Essas fichas eram organizadas por ordem de data e prensadas com panos úmidos no Livro Diário. O livro era de papel muito fino com nome de “papel de seda”.
Geralmente quem prensava as fichas tríplices no Livro Diário eram os office boys dos escritórios de contabilidade. Não era muito fácil essa tarefa. Se molhassem muito o pano, as páginas do livro poderiam se derreter; se o pano ficasse pouco úmido, a transcrição da ficha para o livro ficava ilegível. Tenho um exemplar desse livro. Hoje nem livro impresso se tem mais, é tudo digital.
Osvaldo Lima